A seca se agravou em 15 estados brasileiros entre junho e julho de 2024, segundo o Monitor de Secas, divulgado nesta segunda-feira (2). Além disso, o fenômeno foi novamente registrado em quatro estados do Nordeste, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe, que não haviam enfrentado seca recentemente. Apenas Rio Grande do Sul e Santa Catarina ficaram isentos da seca em julho, enquanto a situação permaneceu estável em outros quatro estados e no Distrito Federal.
Os estados que enfrentaram a intensificação são Acre, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Tocantins. A região Norte enfrenta as condições mais severas de seca extrema, enquanto o fenômeno se disseminou por todo o país.
Em julho, oito estados e o Distrito Federal apresentaram seca em 100% de seus territórios: Acre, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia e Tocantins. No Amazonas, que é o estado com a maior área afetada, o governador Wilson Lima declarou estado de emergência e emergência em saúde pública em todos os 62 municípios em razão da estiagem.
Entre junho e julho, a área total afetada pela seca cresceu de 5,96 milhões para 7,04 milhões de km², abrangendo 83% do território brasileiro. O Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden) avaliou a seca em curso, que começou em 2023, como “a mais intensa da história recente” do Brasil.