O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou o afastamento de um juiz e um desembargador do Amazonas sob suspeita de envolvimento em um esquema de fraude que teria desviado quase R$ 150 milhões da Eletrobras. Como parte das medidas, os magistrados estão proibidos de acessar seus gabinetes, e seus equipamentos de trabalho serão submetidos à perícia para apuração dos fatos.
A decisão do CNJ reforça o compromisso da instituição com a transparência e o combate à corrupção no Judiciário. A investigação busca esclarecer o possível favorecimento indevido em processos relacionados à empresa de energia, além de identificar eventuais cúmplices na operação suspeita. O afastamento preventivo visa garantir a lisura das apurações, evitando qualquer interferência nas investigações em curso.
O caso chama a atenção para a necessidade de mecanismos rigorosos de controle interno e externo no sistema judiciário, a fim de coibir práticas ilícitas que comprometem a confiança da sociedade na Justiça.